O que é cultura?
OU seria melhor perguntar... o que NÃO é cultura??
Sem entrar no mérito de "alta" ou "baixa", por favor...
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.
OU SEJA, cultura é aquilo que nos diferencia (ou nos une) e nos torna quem somos...
Cultura é nosso passado, nosso presente e nosso legado para o futuro!
Não posso reconhecer um governo que passa por cima de quem somos ao regredir no tempo e eliminar o Ministério da Cultura...
Ah, ok, voltou atrás... e por isso a ação deixa de ter o seu peso?
E que governo é esse?
Que país é esse já é pergunta velha e cristalizada...
Gostaria de perguntar o seguinte: que povo é esse???
Sunday, May 22, 2016
Sunday, April 10, 2016
Fruindo e sentindo...
fru·i·ção |u-i|
(latim fruitio, -onis, gozo)
(latim fruitio, -onis, gozo)
substantivo feminino
1. Acto ou efeito de fruir.
2. Posse, usufruto.
3. Acto de desfrutar com satisfação ou prazer alguma coisa. = GOZO
Ler é LIBERTAÇÃO.
Ler é desconforto também, é sair do seu mundinho pequeno e expandir ideias, concepções e horizontes.
... é confidenciar prazeres e pecados.
... é vivenciar loucuras e razões.
... é a oportunidade única de estar em vários lugares ao mesmo tempo, desafiando qualquer lei da física.
... é crescer, aprender, desenvolver-se.
Ao abri a página de um livro, independente da "importância literária", ou do "status", tomamos posse de nós mesmos e da história ali narrada.
Se o suporte é outro (celular, tablet, computador), não importa.
Se o tempo é curto, sinta-o na plenitude do inconstante. Permita-se uns minutos, mas permita-se. Ouse mudar o foco, alterar a rotina, desligar-se da realidade por esses minutos.
Prometo. Não há arrependimentos.
Sunday, April 3, 2016
O FUTEBOL, o amor, a paixão...
Não que eu pratique. Já pratiquei um pouco de natação e vôlei. Também não sou sedentária...
Agora...
A expectativa, a preparação, o chapéu, a camisa, a bandeira, as cores...
Documento, ingresso na mão!
No carro, rádio ligado, na mão, o radinho pra acompanhar os detalhes no estádio.
Procura lugar pra estacionar, anda, fila, ingresso na mão, catraca, anda...
Arquibancadas!
Ah, a arquibancada! Degraus quentes do sol e da animação da galera, que não para um minuto de gritar, cantar, xingar, louvar, tudo ao mesmo tempo!
Ah, a arquibancada! Uma multidão de técnicos, comentaristas e torcedores loucos!
Ah, a arquibancada! Água, picolé, pipoca, refri e amendoim sendo gritados, junto com "sai da frente!", "ô do picolé, aqui!"
O seu vizinho vira seu melhor amigo (se estiver com as mesmas cores), e olhares cúmplices são trocados!
Ah, a arquibancada! Recebe o bandeirão com prazer (mesmo se embaixo dele todos fazem uma sauna voluntária)!!!
Então, as equipes entram em campo... para aquecer! Gritos e vaias!
Então, as equipes saem do campo...
Então, as equipes entram em campo com o uniforme da partida, as crianças acompanhando os jogadores, euforia!
Hino Nacional...
APITA O JUIZ!!!!!
Sensação única, expectativa, torcida, medo, dor, alegria, risada, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!! QUAAAASE!!!!
E a raiva, até a lágrima, quando perde, quando leva gol...
E o silêncio... Esse silêncio que acompanha o pensamento: Não é possível! (e outros impublicáveis, rs)
Um minuto ou dois depois.....
Ah, a arquibancada!!! Recupera-se, grita, incentiva o time, canta os hinos, "Vamos virar"!!!!
Ah, a arquibancada!!! Analisa o erro, sugere mudanças, mas há algo que não muda...
A EMOÇÃO!!!!
E, quando menos se espera, o chute, e o GGGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Garganta arranha, a voz individual é una com a galera!!!!! Abraços, pulos, bandeiras esvoaçantes!!!!!!! Grita-se o nome do herói do momento!!!
Apitos, cartões, faltas, jogadas maravilhosas e outras que é melhor esquecer... Gols perdidos, e o apito final...
Degraus, anda, anda, carro, trânsito lento, o rádio ligado pra acompanhar os detalhes, as entrevistas com os jogadores e técnicos....
E volta-se pra casa, roucos, felizes (ou não, rs), pensamos: quando é o próximo?
CATARSE!!!!!!!!!
Agora...
A expectativa, a preparação, o chapéu, a camisa, a bandeira, as cores...
Documento, ingresso na mão!
No carro, rádio ligado, na mão, o radinho pra acompanhar os detalhes no estádio.
Procura lugar pra estacionar, anda, fila, ingresso na mão, catraca, anda...
Arquibancadas!
Ah, a arquibancada! Degraus quentes do sol e da animação da galera, que não para um minuto de gritar, cantar, xingar, louvar, tudo ao mesmo tempo!
Ah, a arquibancada! Uma multidão de técnicos, comentaristas e torcedores loucos!
Ah, a arquibancada! Água, picolé, pipoca, refri e amendoim sendo gritados, junto com "sai da frente!", "ô do picolé, aqui!"
O seu vizinho vira seu melhor amigo (se estiver com as mesmas cores), e olhares cúmplices são trocados!
Ah, a arquibancada! Recebe o bandeirão com prazer (mesmo se embaixo dele todos fazem uma sauna voluntária)!!!
Então, as equipes entram em campo... para aquecer! Gritos e vaias!
Então, as equipes saem do campo...
Então, as equipes entram em campo com o uniforme da partida, as crianças acompanhando os jogadores, euforia!
Hino Nacional...
APITA O JUIZ!!!!!
Sensação única, expectativa, torcida, medo, dor, alegria, risada, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!! QUAAAASE!!!!
E a raiva, até a lágrima, quando perde, quando leva gol...
E o silêncio... Esse silêncio que acompanha o pensamento: Não é possível! (e outros impublicáveis, rs)
Um minuto ou dois depois.....
Ah, a arquibancada!!! Recupera-se, grita, incentiva o time, canta os hinos, "Vamos virar"!!!!
Ah, a arquibancada!!! Analisa o erro, sugere mudanças, mas há algo que não muda...
A EMOÇÃO!!!!
E, quando menos se espera, o chute, e o GGGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Garganta arranha, a voz individual é una com a galera!!!!! Abraços, pulos, bandeiras esvoaçantes!!!!!!! Grita-se o nome do herói do momento!!!
Apitos, cartões, faltas, jogadas maravilhosas e outras que é melhor esquecer... Gols perdidos, e o apito final...
Degraus, anda, anda, carro, trânsito lento, o rádio ligado pra acompanhar os detalhes, as entrevistas com os jogadores e técnicos....
E volta-se pra casa, roucos, felizes (ou não, rs), pensamos: quando é o próximo?
CATARSE!!!!!!!!!
Sunday, March 20, 2016
Mundo, mundo...
O mundo gira. A vida rola.
Os acontecimentos nesse rolamento são como faces dessa bola.
A vida roda.
A morte, o nascimento, a vitória, a derrota, os momentos tristes, os momentos alegres.
É bom assim, reconfortante...
Aos baques da nossa vidinha, responde a existência plena.
O pensar desenrola.
A ação desse pensar retoma faces esquecidas pela avalanche.
Porque a sucessão acontece.
Sem controle.
Pouco tempo é gasto com cada uma dessas facetas.
Às vezes é perigoso prestar atenção.
A vida rola. O mundo gira.
A vida e o mundo rodam.
Os acontecimentos nesse rolamento são como faces dessa bola.
A vida roda.
A morte, o nascimento, a vitória, a derrota, os momentos tristes, os momentos alegres.
É bom assim, reconfortante...
Aos baques da nossa vidinha, responde a existência plena.
O pensar desenrola.
A ação desse pensar retoma faces esquecidas pela avalanche.
Porque a sucessão acontece.
Sem controle.
Pouco tempo é gasto com cada uma dessas facetas.
Às vezes é perigoso prestar atenção.
A vida rola. O mundo gira.
A vida e o mundo rodam.
Saturday, March 5, 2016
A garota dinamarquesa
Não estou aqui falando como especialista em cinema, pois não o sou.
Não estou falando como crítica, porque também não é minha pretensão.
Falo apenas como uma espectadora da sétima arte, que acabou de sair do cinema (há algumas horas) e se sentiu... impactada com esta história contada na telona.
Delicadeza.
Palavra chave desse filme. Aos poucos vamos conhecendo o casal de pintores Einar Mogens Wegener e sua esposa, Gerda. E vemos Einar transformar-se em Lili. A dor de sentir-se inadequado, incompleto, desajustado. Um estranho no próprio corpo. Que não é o corpo que sua mente enxerga...
Eu me senti impactada. Mexida. Tocada. Saí do cinema com passos lentos, olhar perdido ao longe...
Sei lá, mas um filme que me sensibiliza assim já entrou no meu rol dos mais belos filmes já vistos!!!!
Não estou falando como crítica, porque também não é minha pretensão.
Falo apenas como uma espectadora da sétima arte, que acabou de sair do cinema (há algumas horas) e se sentiu... impactada com esta história contada na telona.
Delicadeza.
Palavra chave desse filme. Aos poucos vamos conhecendo o casal de pintores Einar Mogens Wegener e sua esposa, Gerda. E vemos Einar transformar-se em Lili. A dor de sentir-se inadequado, incompleto, desajustado. Um estranho no próprio corpo. Que não é o corpo que sua mente enxerga...
Eu me senti impactada. Mexida. Tocada. Saí do cinema com passos lentos, olhar perdido ao longe...
Sei lá, mas um filme que me sensibiliza assim já entrou no meu rol dos mais belos filmes já vistos!!!!
Saturday, February 27, 2016
Dia de chuva é dia de...
Quando chove muito e tudo fica cinza, a imaginação tem uma tela quase em branco de possibilidades de criar... olha-se para a janela respingada de pequenas gotículas e começa-se a viajar... passado, presente, sonho, realidade, trabalho, frustração, o que fazer, o que NÃO fazer, o que se poderia fazer... urgh! Pausa pra apertar os olhos porque um grande relâmpago cortou o céu. Um cachorro late reclamando de estar molhado... o trovão responde... ou o latido é por causa do trovão?
O trovão que se mistura com o ruído seco da dor que teima em não ir embora... as gotas grandes batendo nas paredes e no chão lembrando os ecos de uma situação que roda, roda, parece que vai cair mas volta para sua cabeça, causando uma leve comoção... ou seria sinusite querendo chegar?
Não sei... lágrima que molha o pescoço... aquelas longas, um pouco solitárias e silenciosas que nem chegam a travar em soluço...
Um pouco mais....
Molhado....
Seco...
E o eco da chuva que embala.
Viajemos.
Pois.
Tarde que escurece em noite, lágrima que seca em resolução.
Mudemos.
O trovão que se mistura com o ruído seco da dor que teima em não ir embora... as gotas grandes batendo nas paredes e no chão lembrando os ecos de uma situação que roda, roda, parece que vai cair mas volta para sua cabeça, causando uma leve comoção... ou seria sinusite querendo chegar?
Não sei... lágrima que molha o pescoço... aquelas longas, um pouco solitárias e silenciosas que nem chegam a travar em soluço...
Um pouco mais....
Molhado....
Seco...
E o eco da chuva que embala.
Viajemos.
Pois.
Tarde que escurece em noite, lágrima que seca em resolução.
Mudemos.
Saturday, February 20, 2016
A culpa é do mosquito????
Minha visão está meio turva, esse ambiente úmido... quentinho... hummm... Confortável. Sou capaz de ficar ali muito tempo, meses.
Um tempo menor se passa, e prefiro sair dali para continuar meu caminho. Acho que sou hiperativa, deve ser isso. Paro aqui, paro ali, e continuo. Minha visão melhora e vejo tudo com detalhes. Curiosidade me move ainda.
Uns dois ou três dias se passam nesse mover-parar constante até que eu o encontro. O encontro. O olhar para nele. Rapidamente nos entrosamos. O encontro. Rápido e intenso. O necessário para o que eu precisava.
Sigo. Procuro. Encontro. Outro lugar como aquele em que estava antes. Quente, acolhedor. É fim de tarde. Hora de me alimentar. Minha dieta nesse momento muda. Não mais coisas doces, preciso do travo mais amargo. Procuro. Acho. Procuro mais um pouco e acho outro lugar tão bom quanto.
Volto para o quentinho. Preciso descansar. O tempo passa. Vejo minha prole começar a se desenvolver... e morro.
Não fico sabendo quantas pessoas ficaram doentes ou morreram por minha causa.
Ass: Aedes aegypti
P.S.: Em Juiz de Fora já são seis vítimas...E a ignorância e falta de cuidado é que matam... A proliferação do mosquito e da dengue, da febre Chikungunya e do vírus Zika é nossa responsabilidade...
Wednesday, February 17, 2016
Crônica de uma realidade
Hoje a realidade me doeu de um jeito.... estava esperando um ônibus, tinha acabado de comprar uma garrafinha de água e uma menina de uns 2 anos acompanhada de uma mulher começou a pedir água pra mim, chorando....e pseudo-mãe ao ver o choro da criança gritou: que saco garota, não me irrita! E a criança chorando. A menininha estava imunda, usava um vestidinho branco cheio de manchas, nariz escorrendo e ainda cheirava mal...
A criatura que colocou a criança no mundo então avistou um conhecido, longe, deixou a criança chorando do meu lado e foi andando... eu dei a água pra criança, que se molhou toda tomando... tomou quase a metade da garrafinha... Aí um moço vendendo picolé se condoeu e deu um pra criança... sabe o que ela fez? Saiu atrás dele e a mulher-que-pariu começou a gritar: ***, venha já aqui! Estou mandando! ***, eu já disse!
A pequena garotinha continuou seguindo o moço do picolé... e a pseudo-mulher permaneceu sentada...
Tuesday, February 16, 2016
Era uma vez...
Toda história que se preze começa com um início calmo, há então um fato que complica tudo até um ponto em que não se sabe mais o que pode acontecer.... e... aí.... tudo se resolve e a normalidade volta a reinar!
Helena é uma menina-mulher-menina que gosta muito de ler e gosta mais ainda de inventar histórias. Tudo o que ela lê é material para a inventação diária da sua vida. Quando ela começou a aprender a ler, um mundo de possibilidades abriu-se e seus olhos rápidos e curiosos arregalaram-se, não querendo perder nenhum detalhe.
Não que a imaginação dela não estivesse a todo vapor antes disso, imagine! Só de ler aquelas imagens coloridas e lindas dos livros e revistinhas mil histórias ela criava. Mas depois de conhecer aquelas letrinhas, aquelas combinações inúmeras de palavras e textos... Tudo mudou. Pra melhor.
Isso porque ela resolveu começar a escrever também. Colocar no papel ideias, suspiros, lágrimas, risadas, olhares e vertigens de sonhos!
E então.... e então... ela descobriu que escrever é fácil-difícil, complicado-simples, e, ainda, prazeroso-doloroso! Escrever é um empreendimento de vida, uma meríade de sensações compartilhadas e um contrato eterno do fugaz da existência humana...
E ela se embrenhou nesse reino desconhecido das palavras... e se propôs a buscar a tal chave das deduções, a chave das elocubrações, a chave do desafio!
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